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Title: Manual de Treino Funcional
Authors: Oliveira, César Filipe Chaves de
Campos, Pedro Nuno Tedim
Keywords: Treino funcional
Exercício físico
Issue Date: 30-Jun-2016
Abstract: Cada dia que passa, mais pessoas procuram programas de exercício físico, e são submetidas a inúmeras metodologias e técnicas que proporcionam estímulos e inovações para que se mantenham motivadas a praticar exercício físico. No entanto, pode-se considerar que não existem metodologias e técnicas perfeitas nem melhores que outras, sobretudo porque muitas vezes não são adaptadas às necessidades e limitações de cada individuo. “ Tenho comigo seis servos honestos que me ensinaram tudo o que sei. Eles são O QuÊ?, Porquê?, Quando?, Como?, Quem?, Onde?” (Joseph Rudyard Kipling 1865 - 1936) Como praticante regular de exercício físico e sobretudo como profissional sinto a necessidade de cada vez mais enriquecer o meu conhecimento sobre o exercício físico baseado na ciência. No desenvolvimento do meu trabalho diário sou constantemente abordado com questões sobre o Porquê? Como? Quando? O Quê? das opções que adoptamos como praticantes e como treinadores em relação à prescrição de exercício. O ímpeto de publicar um manual sobre o treino funcional, surge da perceção que ao longo de todo o tempo, em que exerço a minha atividade profissional, fui tendo relativamente à evolução dos programas de exercício físico à disposição dos utentes dos ginásios/health clubs e da fidelização das pessoas a esses mesmos programas. Esse ímpeto surge também da necessidade de reagrupar ideias, organizar exercícios com determinados equipamentos e classifica-los segundo os “4 pilares do movimento humano” (Santana,1999), definir metodologias de ensino com o objetivo de credibilizar o profissional que está ligado ao treino funcional como área emergente no mercado do fitness, quer seja aplicado em sessões de treino personalizado, sessões para pequenos ou grandes grupos de pessoas. Segundo Santana (2007), o treino funcional é “um espectro de atividades que condicionam o corpo consistentemente com a integração dos seus movimentos e/ou utilizações.” “O treino funcional engloba um conjunto de métodos e aplicações que ajudam na transferência do treino para a competição (…) a função deve ser vista como uma abordagem integrada (ao contrário de isolada) que envolve o movimento de partes múltiplas do corpo em múltiplos planos.” (Gambetta, 2007) Partindo destas considerações, pretende-se que na prática dos programas de exercício haja sempre a capacidade de adaptação do indivíduo a estímulos internos e externos, com a finalidade de obter o máximo rendimento nas suas atividades diárias e/ou na modalidade desportiva que pratica. O treino funcional deve ser encarado pelo indivíduo como a melhoria constante das capacidades físicas motoras. O treino funcional deverá proporcionar ao indivíduo a capacidade de ser mais forte, mais veloz, mais coordenado, mais potente, mais ágil, mais equilibrado, etc. No fundo, pretende- 15 se com o treino funcional que o indivíduo esteja mais e melhor preparado para qualquer ação motora, que seja eficaz e efetivo na resposta a cada estímulo, independentemente da idade, condição física e psíquica “num ambiente que preserve o equilíbrio e a estabilidade das articulações enquanto evita riscos de lesão.” (McGill, 2009) Na procura de melhores resultados, acredito que com o treino funcional se pode desenvolver o corpo de forma harmoniosa, capaz de desfrutar de todos os benefícios dos exercícios e sentir prazer ao realizá-los em qualquer espaço físico, interior ou ao ar livre em contacto com a Natureza. Por outro lado, no treino mais tradicional realizado nas máquinas em sala de exercício, o ambiente nunca muda – é como treinar dentro de uma cabine telefónica. Existe neste tipo de treino “restrição da amplitude de movimento em articulações específicas que retardam a aprendizagem motora dos movimentos fundamentais (Cook,2010). Não existe uma total liberdade de movimentos, pois “há uma diminuição de estimulação e treino das unidades motoras” onde vários segmentos do corpo estão a ser estabilizados. O movimento no quotidiano e na maior parte das modalidades desportivas “é multidimensional, caótico e aleatório (McGill, 2009).
URI: http://hdl.handle.net/20.500.11960/1761
Appears in Collections:ESDL - Dissertações de mestrado

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