Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/20.500.11960/2606
Title: Identificação do consumo de alimentos biológicos e a sua relação com a qualidade de vida
Authors: Mourão, Isabel de Maria Cardoso Gonsalves
Almeida, Telma Catarina
Ferreira, Pedro Miguel Gomes Loureiro
Keywords: Qualidade de Vida
Afetos
Alimentos biológicos
Profissionais de saúde
Instituto Português de Oncologia (IPO)
Quality of Life
Affections
Organic foods
Health professionals
Portuguese Institute of Oncology (IPO)
Issue Date: 22-Jun-2021
Abstract: Nas últimas décadas observaram-se alterações significativas no comportamento dos consumidores no sentido de associar a alimentação e a qualidade de vida (QdV), abrindo caminho para os alimentos biológicos. A QdV e o bem-estar têm sido investigados mais como causas motivacionais do consumo de alimentos biológicos e não tanto como consequências. O objetivo do presente estudo foi o de identificar o consumo de alimentos biológicos e a sua relação com a qualidade de vida e com os afetos, nos profissionais de saúde que trabalham com doentes oncológicos e na população normativa. A metodologia do estudo consistiu na recolha de informação através de um protocolo online, que incluiu os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico e de identificação da alimentação, Escala do Afeto Positivo e Negativo "PANAS-VRP" (versão reduzida) e Escala de Qualidade de Vida "WHOQOL-BREF”. A divulgação do protocolo foi via e-mail e redes sociais para a população normativa (PN), e através de e-mail ou outras plataformas institucionais, decididas pelos respetivos gabinetes coordenadores da formação/investigação do Instituto Português de Oncologia do Porto e de Coimbra, num total de 221 profissionais de saúde (PS) e 867 população normativa (PN). A divulgação foi realizada a partir do mês de abril de 2019, foi reforçada em junho e julho, consoante a disponibilidade das instituições, e finalizou em 30 de novembro do mesmo ano 2019. Para a análise dos resultados recorreuse aos programas Microsoft Office Excel e SPSS (Statistical Package for the Social Sciences, v 23.0). A maioria dos participantes conhecia e consumia alimentos biológicos, sendo o consumo superior ao esperado nos participantes casados e separados ao contrário dos solteiros. O consumo apresentou uma relação positiva com a prática de exercício, ao contrário do historial de doenças. Os respondentes que praticavam exercício físico consumiam mais alimentos biológicos do que os que não praticavam, acima dos valores esperados. Os resultados apoiaram a relação positiva do consumo de alimentos biológicos com os afetos positivos e consequentemente com o bem-estar subjetivo. Os participantes que consumiam alimentos biológicos com maior frequência e há mais tempo, apresentaram mais afetos positivos e uma QdV mais elevada em todos os domínios ou em parte deles. A população normativa apresentou um maior e mais frequente consumo de alimentos biológicos, e uma maior percentagem destes produtos nas suas compras, em comparação com os profissionais de saúde que trabalham com doentes oncológicos.
In recent decades, significant changes in consumer behaviour have been observed, associating food and quality of life (QoL), which gives opportunities for organic foods. Quality of life and well-being have been investigated more as motivational causes for the consumption of organic foods and not so much as consequences. The aim of this study was to identify the consumption of organic foods and their relationship with quality of life and affections, in health professionals who work with cancer patients and in the normative population. The study methodology consisted of collecting information through an online protocol, which included the following instruments: sociodemographic and food identification questionnaire, Positive and Negative Affection Scale "PANAS-VRP" (reduced version) and Quality of Life Scale "WHOQOL-BREF”. The disclosure of the protocol was via e-mail and social networks for the normative population (PN), and through e-mail or other institutional platforms, decided by the respective training/investigation coordinating offices of the Portuguese Institute of Oncology from Porto and Coimbra, in a total of 221 health professionals (PS) and 867 normative population (PN) .The disclosure was made from April 2019, was reinforced in June and July, depending on the availability of the institutions, and ended on November 30th of the same year 2019. Microsoft Office Excel and SPSS (Statistical Package for the Social Sciences, v 23.0) were used to analyse the results. Most participants knew and consumed organic food, with consumption higher than expected in married and separated participants as opposed to singles. Consumption presented a positive relationship with the practice of exercise, in contrast to the history of disease problems. Respondents who practiced physical exercise consumed more organic food than those who did not, above the expected values. The results supported the positive relationship of organic food consumption with positive affects and, consequently, with subjective well-being. Participants who consumed organic foods more often and for a longer time, had more positive affects and a higher QoL in all or part of the respective domains. The normative population showed a greater and more frequent consumption of organic foods, and a higher percentage of these products in their purchases, compared to health professionals who work with cancer patients.
URI: http://hdl.handle.net/20.500.11960/2606
Appears in Collections:ESA - Dissertações de mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Ferreira_Pedro_21445.pdf
  Until 2026-07-22
3.03 MBAdobe PDFView/Open Request a copy


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.