Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/20.500.11960/2715
Title: Nomofobia e sentido de coerência: uma problemática emergente em estudantes do ensino superior
Authors: Amorim, Maria Isabel Lajoso
Morais, Maria Carminda Soares
Cunha, Maria Isabel Gonçalves da
Keywords: Nomofobia
Dependência (psicologia)
Smartphone
Internet
Senso de coerência
Estudantes
Nomophobia
Dependency (Psychology)
Smartphone
Sense of coherence
Students
Issue Date: 2-Dec-2021
Abstract: O termo Nomofobia refere-se a um dos novos distúrbios mais comuns do mundo, resultante do medo da impossibilidade de comunicação através do smartphone (Cabrera [et al.], 2017; Báez e Ramírez, 2016; Manno e Rosa, 2018; Villar, Grau e Colet, 2017; Darvishi [et al.], 2019), com elevada prevalência entre os Estudantes do Ensino Superior (EES), conduzindo a alteração na saúde mental e bem-estar. A promoção da saúde mental, baseada na mobilização dos recursos do campus e da comunidade, designadamente os próprios estudantes, surge como uma oportunidade única de forma a potenciar a abrangência e eficiência das iniciativas promotoras de saúde, assumindo o Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária (EEEC) um fulcral papel em todo este processo (regulamento nº 428/2018, de 16 de Julho; American College Health Association (ACHA), 2012). Como objetivo de estudo, pretende-se conhecer a prevalência da Nomofobia entre uma comunidade de EES, assim como analisar qual a sua relação com características sociodemográficas, comportamentos de vida e Sentido Interno de Coerência (SOC), num estudo quantitativo transversal, de caráter analítico-correlacional em que se utilizaram um Questionário de caracterização sociodemográfica e hábitos de saúde; Questionário de Nomofobia – NMP-Q-PT e Escala de Avaliação SOC. A amostra é constituída por 234 estudantes de uma Instituição de Ensino Superior (IES) da Região Norte do país, maioritariamente do sexo feminino (81,2%), com uma idade média de 24,3 ± 7,7 anos. Os resultados evidenciaram uma prevalência de Nomofobia de 97,9%, com 53% no nível moderado e 12% no nível grave de Nomofobia, sendo que as estudantes do sexo feminino apresentam valores médios mais elevados. No que concerne à perceção do estado de saúde, o presente estudo revelou uma associação positiva fraca (Rs 0.121; p=0,066), sem significância estatística. A Nomofobia e o SOC encontram-se negativamente correlacionados, exceto na dimensão “Capacidade de Investimento”. As conclusões evidenciam uma elevada prevalência da Nomofobia entre EES, assim como relação com algumas características sociodemográficas e SOC, o que poderá permitir uma melhor adequação das estratégias promotoras de saúde destinadas a esta comunidade.
Nomophobia refers to one of the most common disorders worldwide resulting from the fear caused by the impossibility of being able to communicate using a smartphone (Cabrera [et al.], 2017; Báez & Ramírez, 2016; Manno & Rosa, 2018; Villar, Grau & Colet, 2017; Darvishi [et al.], 2019). Its prevalence is high among College Students (CS), leading to mental health and well being imbalance. Mental health improvement using “in campus” and community resources, including students per se, brings up a unique opportunity to maximize health initiative’s efficacy and scope, whereas a specialized Nurse in Community Health Nursing plays a pivotal role (regulamento nº 428/2018, de 16 de Julho; American College Health Association (ACHA), 2012). The aim of this study was to evaluate the nomophobia prevalence among a CS community as well as to analyse the association with sociodemographic variables, lifestyle behaviour and sense of coherence (SOC) in a quantitative cross-sectional study using a Health-related Habits and Sociodemographic Questionnaire, a Nomophobia Questionnaire – NMP-Q-PT – and a Sense of Coherence Scale. The study sample included 234 students belonging to a College in Northern Portugal, constituted mainly by females (81,2%), with an average age of 24,3 ± 7,7 years old. Results show a nomophobia prevalence around 97,9%, being 53% of these in a moderate level and 12% in a critical one, while female students present higher average values. The results also revealed a weak positive with health status perception, (Rs 0.121; p=0,066) that did not attain statistical significance. Nomophobia and SOC were inversely correlated except for the “Investment Capacity” dimension. Our results indicate a high prevalence of nomophobia among CS as well as an association between some of the sociodemoghaphic caracteristics and SOC, which may allow a better adequacy of health promoting strategies focused to this community.
Description: Dissertação de Mestrado em Enfermagem Comunitária apresentada na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
URI: http://hdl.handle.net/20.500.11960/2715
Appears in Collections:ESS - Dissertações de mestrado

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