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http://hdl.handle.net/20.500.11960/3730
Título: | Entre, quem é? A predisposição da economia social para a economia circular |
Autores: | Pereira, Augusta Fonseca, Manuel |
Palavras-chave: | Economia circular Economia social Partilha Territórios inteligentes |
Data: | 2019 |
Editora: | IPB |
Citação: | Pereira, A., & Fonseca, M. (2019). Entre, quem é? A predisposição da economia social para a economia circular. In C. Araújo, C. Teixeira, C. Falção, L. M. Santos, P. O. Fernandes, & V. Gonçalves (Eds.), LUSOCONF2018: I Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas: Livro de atas, Bragança, Portugal (pp. 356-369). IPB. http://hdl.handle.net/10198/18595 |
Resumo: | “Entre, quem é?” é uma expressão da hospitalidade transmontana. Região economicamente desfavorecida, envelhecida e de baixa densidade populacional. Deficitária no sector secundário, abundante em produtos de qualidade reconhecida, equilibrada na diversidade da agricultura e na multiplicidade dos serviços, em que as organizações da economia social são um pilar do desenvolvimento e da empregabilidade. Respondem a carências sociais, sabem utilizar de forma inteligente os meios de que dispõem, têm presente o sentimento de partilha, mas ainda não se organizaram para implementar um modelo de gestão partilhada. Para o propósito de estudo partiu-se da seguinte pergunta de investigação: Existe predisposição dos agentes da economia social para a partilha de recursos? Assente num estudo de caso da Terra Quente transmontana foi utilizada uma metodologia mista consubstanciada numa abordagem exploratória qualitativa dirigida a gestores (entrevistas em profundidade) e numa abordagem exploratória quantitativa dirigida a colaboradores (inquérito por questionário). Procedeu-se ainda a pesquisa bibliográfica e documental. Os resultados do estudo permitiram observar a existência de predisposição para a partilha e inferir que estas organizações têm um impacto económico significativo em número, trabalho remunerado e volume de negócios. Aferiu-se a relação entre a demonstração de interesse na partilha e a qualificação adequada à função dos gestores e colaboradores. Verificou-se a prática da partilha informal e não regulada de recursos próprios e alheios, entre parceiros de proximidade, sem que exista um modelo de gestão de conhecimento, de ativos, do tempo, uso, reutilização e aproveitamento. Antevê-se que o estudo possa servir de base científica/metodológica para um projeto de investimento regional, beneficiando das oportunidades de apoio ao investimento em inovação, I&D e estabelecimento de parcerias, conciliando o interesse numa região smart e a aplicação dos princípios da economia circular. Acredita-se que a promoção deste novo paradigma, através de ações de marketing social, será conducente a mudanças nos comportamentos e atitudes das organizações e da sociedade, e que possa ser disseminado noutras regiões. |
URI: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/3730 |
ISBN: | 978-972-745-248-4 |
Aparece nas colecções: | ESCE - Artigos em conferência |
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